Fazenda Cruz Alta
Cruz Alta Lote 12, mais uns números nesse nome e eu já começaria a desconfiar que esse seria o café da Nasa, plantado na Área 51, torrado por alienígenas. Mas não, a coisa é clássica e não futurista. Este cafezão te põe no teu lugar de súdito. Súdito a este amo maravilhoso, esse lorde ao qual nos curvamos e fazemos juras matinais e vespertinas diárias, pois no nosso reino, reina o café.
Este Cruz Alta campeoníssimo é o Lote 12, e o que tem nessa dúzia misteriosa? A fermentação dentro de uma “big bag”, não “big bang”, apesar desse cafezão fazer explodir o mundo na sua boca. Mas coisa ainda melhora e, rei todo poderoso que é este grão, ele vai para o terreiro suspenso e fica por lá, com esse tratamento de majestade.
Salivou? É Canela e amêndoas. É café bão, e no reino dos verídicos, só o bobo não toma.
Moka Clube – Cafés monarcas.

Sítio Morro Preto
O típico cafezão que você, lorde e donzela, pode muito bem se transportar a uma era mais clássica, dos galanteios conservadores, mandando todo charme pra chamar esse grão maravilhoso de “meu broto”.
Hoje em dia pode ser antiquado chamar alguém assim, mas as melhores oportunidades estão reservadas pra quem persiste quebrando a cara e rompendo paradigmas com perseverança no punho e coração puro. Este café vem do Sítio Morro Preto, do produtor Tiago Chagas, que inovou na hora de fermentar. O método consiste em deixar a semente brotar dentro de uma bombona, aumentando a pressão e, por consequência, acelerando o processo.
Ah, e nosso espírito roça é tão leal e sincero, que é necessário destacar: este método maravilhoso foi desenvolvido pelo ousado Leo Moço, o premiadíssimo barista brasileiro – que é nosso concorrente. Não é o máximo?
Moka Clube – Cafés com fair play

Fazenda São Silvestre
Podia ser você à uma mesa montada num jardim, vendo a vida mansa passar enquanto degusta um queijo “bri” no interior da França, num clima borocoxô chique, mas não, aqui é roça. Aqui a champanha é preta. Champagnegro, sem borbulha, sem beiça francesa. Aqui é café verídico que bota o picnic do Napoleão no borso com uma chinela, uma porteira e um tachão de banha borbulhando o torresmo (ou um bife do futuro para os vegetarianos).
É preciso celebrar esse cafezão maravilhoso, estourar a champa no pódio mesmo. Um campeão da Fazenda São Silvestre que apresenta toda a sua complexidade com corpo denso e sabor vinho. Grão especial exótico como glamour na roça.
Moka Clube – Cafés roça-chique

Avaliações
Não há avaliações ainda.